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Escola de Música em Goiânia

Um complexo cultural 

        A proposta para implantação do edifício da escola de música em Goiânia surgiu da necessidade que se identificou na região escolhida, que assim como diversas cidades grandes brasileiras, sofreu o fenômeno de migração da população dos grandes centros para as áreas marginais, que acabaram se desenvolvendo e tornando-se pequenos centros urbanos autônomos. O centro histórico então passa a ser uma região majoritariamente comercial, desencadeando assim uma série de problemas como a falta de segurança após os horários comerciais, a degradação do espaço público e a sensação de não pertencimento do lugar, enfraquecendo a relação de cuidado e usufruto entre usuário e o espaço.

         O desafio foi, resgatar essa sensação de pertencimento do usuário, gerando fluxo de pessoas e movimento em diversas horas do dia. Depois de inúmeros estudos e levantamentos de dados sobre a situação do entretenimento cultural em Goiânia, escolheu-se um terreno de intervenção cujo uso já havia sido previsto para atividades culturais desde o projeto piloto da cidade. Viu se então uma ótima oportunidade de integrar os edifícios já existentes da quadra adjacente. São eles; Teatro Goiânia e Villa Cultural Cora Coralina, criando assim, junto ao projeto da escola de música, um complexo cultural que atenderia toda a população a nível regional.

     Identificou-se ainda no local, a forte característica orgânica de ocupação já existente do uso do espaço para atividades recreativas e um evento anual que ganhou o nome de "Festival do beco", que reúne em torno de 50 artistas de rua e grafiteiros no intuito de expressarem a sua arte e apropriar-se do espaço público de forma positiva.

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